Está na hora de mudar e ser diferente, deixar de me importar tanto com as coisas e começar a importar-me comigo mesma .Cansei de não ter importância para ninguém e ralar-me com quem me faz sofrer
Solange direittinho 16 anos, Pense em uma pessoa preguiçosa, sonolenta e comilona. Então, essa pessoa sou eu.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012

Cansada. Assim estou eu. É uma sensação tão desagradável, tão sem sossego. Na realidade eu sou assim uma sem sossego mesmo. Não gosto de multidão, mas detesto quando não percebem que estou mal. Odeio falta de maturidade, mas excesso dela me estressa. Sou muito complicada, eu sei. Raramente me entendem quando isso acontece. Mas sabe estou angustiada, aparento ser forte, mas estou com tanto medo de perder as pessoas que realmente são importantes para mim. Sei que eu afasto as pessoas, mas eu não queria fazer isso, mas sempre acabo fazendo. É meio jeito, eu prefiro evitar decepções. Mas na maioria das vezes me decepciono. Mas resolvi não sofrer mais em vão, quem quiser ficar que fique, e se for para partir que parta de vez, e não aos poucos, assim dói menos. Não quero mais ficar remoendo as mesmas coisas, ficar me sentindo culpada por tudo. Não vou mais ficar lamentando perdas. Sinceramente eu cansei. Sei que o meu jeito é todo errado, mas quem me quiser terá que ser desse jeito. Com as minhas complicações, com os meus defeitos. Não precisa me entender, só me aceite. Não tente me mudar, essa é a maior ofensa que eu posso receber de alguém. Eu cansei de sofrer sozinha, de viver me lamentando pelos cantos. Cansei de dar atenção e receber desprezo. Cansei de me preocupar com quem não tinha preocupação alguma comigo. Cansei de levar a culpa por coisas que não devia. Cansei de sentir de mais. Cansei de me importar. Eu só quero ficar no meu canto, sozinha. Sem ninguém pra me magoar, pra reclamar da pessoa que sou. Sem ninguém pra ferir esse coração que já não é capaz de suportar nenhum tipo de dor.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Como se já não bastassem os olhos secos, a pele pálida, o coração moído e o espírito em brasa que quer romper-me o corpo e não pode. Como se já não fosse bastante o mundo que me comprime até arrancar o ar, todo santo dia há mais um ser a adentrar-me. São Luísas, Miguéis, Joanas e Lívias com seus jardins floridos e olhos de chuva. Como queria poder chorar minhas dores tal como eles fazem. Eu me alimento da dor que não sinto, dos lábios que não são meus. Enfio-me em outros enredos, invado lares, corações e crio nomes. Eu sou doentia. Fujo e me escondo atrás de narradores e amores que se concretizam porque o meu amor não foi capaz de tal proeza. E tal como uma piada de primeiro de abril condeno outros personagens ao meu infortúnio para não o sofrer sozinha. Eu sou uma pessoa ruim. E quem vai preencher os espaços de uma alma que não conhece limites? Ninguém. Não há quem seja desajuizado o suficiente para, de bom grado, habitar este tornado que é mais do que só uma parte de mim. Eu sou o tornado. Eu sou a faca, mas sou também o sangue e a dor de quem se corta. Eu sou a falta, a saudade e a fé de quem parte e se refaz. Eu sou a beleza e o carma que eu mesma carrego
domingo, 19 de fevereiro de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012
— | Tati Bernardi. |
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Alegria chegou e fez morada. O vento levou tudo que se apodrecia a alma e deixou apenas paz. Se não lhe trazia mais cor, mais amor e menas dor, jogava fora. Não deixara de lado a poesia, as palavras bonitas e amores adocicados. Queria o sol, as estrelas e todos os planetas existentes. Lutava com toda sua garra e gargalhava com toda sua graça. Voava até as nuvens para dormir e ter os mais belos sonhos. Desejava amor recíproco, amor de novela, amor torto, amor nosso. Sua única meta era ser feliz. Chorava, para que suas lagrimas se juntasse aos rios e levasse toda dor. Sorria de corpo e alma, pelos mais bobos motivos clichês. Finalmente o sentido de viver voltara a aparecer. E se você abrir teus olhos vai aparecer para ti também. É só querer, que tu podes poder. Então vá, se jogue, se ame como nunca amou ninguém. Encontre tudo que quer e ganhe o mundo, pois alegria quer fazer morada em você também.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
— | Caio Fernando Abreu |
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Brincadeira de criança. Saudade dos joelhos esfolados, do supercílio rasgado… Todas dores eram menores que essas que carrego. Sorriso sincero, lágrimas de vontade… Ah sim, essas ainda caem, mas os sorrisos não são mais sinceros, sempre pra esconder, sempre pra mostrar que é forte. Ontem cheguei tarde em casa, desci as escadas e fiquei pensando no meu passado, pensando em como eu era melhor nele. Antes de conhecer o amor, antes de conhecer o mundo real. Fantasia de criança, brincar de roda. Realidade de adulto, colher os pedaços do coração. Onde você está agora? Longe, longe de tudo que eu queria que fosse real. Mas crescer foi tão difícil, crescer foi meu pior pedido. Olhos cada vez mais sem brilho, minha alma cada vez mais ausente de mim. Acho que toda essa dor foi deixada com sua ida, foi deixada com todas as idas e vindas. Música triste, música calma me trazem lágrimas, aliás, todas as músicas agora me trazem lágrimas, até aquela que diz pra sair pro carnaval… Não como direito, perdi o apetite, perdi você. Disseram-me que estou deixando de viver, disseram-me que estou vendo tudo de longe. Eles não sabem como essa palavra me machuca: longe. Longe é onde você está agora. Sei que ando me entregando demais a essa dor, mas entenda que é mais fácil do que tentar e sim eu sou um covarde assumido, sou um errante. Sinto-me em uma eterna quarta-feira de cinzas, sem ninguém nas ruas e exausto. Mas exausto por toda essa exatidão, por toda essa dor. Dependente de você, dependente inconsciente ou consciente do seu amor. As luzes estão apagadas, gosto de me sentir assim, invisível. É um costume até. Meus pés estão doloridos, doloridos por correr atrás de você e acho que agora é hora de parar antes que dê bolhas, antes que eu tropece e não tenha ninguém para me ajuda a reerguer. Ando lendo tanto sobre viver, tanto sobre a vida de outras pessoas e tantas histórias que eu apenas fantasio, mas agora não é época de fantasiar, é época de fazer com que aconteça… Já é manhã e não dormi ainda… Eu não dormi hoje e não foi preocupado com as provas que deveria fazer, não foi à preocupação com as coisas banais que me tirou o sono, foi essa preocupação com você, essa vontade e saudade de você. Fiquei pensando no que estava fazendo, será que quebrou mais uma promessa? Será que você come direito e dorme bem? Como anda esse sorriso? Iluminando as manhãs nubladas? Eu não dormi porque você mais uma vez me tirou o sono, mais uma vez tive mais preocupações do que tranqüilidades. Se fosse criança e meu joelho estivesse esfolado, se fosse criança e apenas brincasse seria melhor a minha vida. É tarde agora, eu comecei errado e não tem mais como corrigir todos esses erros. É tarde demais agora, eu te perdi e não tem como mais voltar atrás… Consumo mais cafeína que os idosos do asilo ao lado, consumo mais dor que as damas viúvas da década de 30. Acabei aprendendo que é preciso mais do que o amor pra se manter ao lado de quem ama, é preciso você ser frio para algumas coisas, é preciso levar algumas coisas na brincadeira e fantasiar que nada é o que parece que nenhuma despedida é possível. Eu havia pensado em desistir de você, mas não vou desistir. Desistir de você é quase que meu suicídio. Brincando comigo como foste criança, foi assim que me ganhou. Supercílio cortado agora dói menos que agora. Saudade de você, saudade de quando criança.Brinquedos perdidos, não são nada perto do que um amor partido.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012

Estou me tornando tão amarga, tão dura, tão fria. Eu não queria que isso acontecesse comigo. Não queria deixar de lado toda aquela meiguice e fofura. Eu gostava de ser tão cheia de sentimentos, por mais que eles me machucassem na maioria das vezes, eu gostava. Mas eu não posso mudar as coisas aqui dentro, não posso me desviar desse caminho. Os acontecimentos me fizeram perder a credibilidade em muitas pessoas, e principalmente no amor. Eu estou me fechando de uma maneira tão rápida. Vivo desconfiada, não consigo mais ver beleza nas coisas. Consigo enxergar falsidade em tudo a minha volta. Eu mudei tanto, e sei que foi pra pior.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

“Café esfria, sentimentos esfriam, corações esfriam[…]”
A vida, no início, é colorida, uma criança tem sonhos, expectativas, pureza, a capacidade de acreditam no irreal, no ilógico e assim como um pássaro, está presa dentro de uma gaiola chamada mundo dos sonhos. Uma hora, a criança tem que sair da sua gaiola e aprender a voar[…] A vida não é nem um pouquinho fácil, certas pessoas acreditam que ela seja um mar de rosas, mas no meu ponto de vista, a única semelhança entre uma rosa e a vida são os seus espinhos[…]
Todos um dia temos que crescer, crescer não é fácil, digo isso pois já fui criança. Quando pequenos, achamos que o mundo dos mais velhos é melhor, mais interessante, mais… divertido. Só quem teve a terrível experiência de crescer, sabe como crescer é dolorido. Aos poucos, a vida, da maneira mais dolorosa possível, vai tirando toda cor e todo o brilho do mundo que um dia criamos em nossa imaginação, uma utopia, que como um castelo de cartas, pouco a pouco se desfaz.
A realidade destruí sonhos, a vida esfrega sabão nos nossos olhos para que possamos enxergam como tudo realmente é, e arde muito, como dói[…] O contato com esse mundo terrível, com o tempo, faz com que marcas apareçam no nossa pele. São tantas decepções, frustrações. Certas feridas cicatrizam, outras, sangram para o resto da vida. As pessoas logo aprendem, alias, são obrigadas a não acreditar em mais nada, porque por diversas vezes, somos lançados no mar da ilusão. As pessoas mentem e pior do que isso, elas fazem de tudo para que acreditemos nas suas mentiras[…] Porque? Isso é o que me questiono todos os dias. Conhecemos muito bem a dor que uma mentira causa, porque vai muito além do desapontamento, o coração cria expectativas, sonha, mas é obrigado a matar tudo, tudo isso é engolido a seco, e o que sobra? Cacos do que um dia pode ser chamado de coração, vazio, tristeza, e muita dor, tanta dor, que não cabe dentro de nós e que acaba escorrendo pelos olhos.
As pessoas não se tornaram frias por vontade própria, elas foram obrigadas a serem assim[…] A vida é triste, principalmente para aqueles que tem o péssimo hábito de sonhar demais. Tudo toma tom cinza, tudo se esfria[…] Fica cada vez mais difícil ser feliz com o tempo, não é verdade? Correr atrás da felicidade, num hábito súbito de desespero torna-se quase uma perca de tempo, é como nadar contra a maré, a felicidade se transforma em vento e torna cada vez mais difícil segura-la entre os dedos, você tenta segura-la com todas as suas forças mas ela te escapa por entre os dedos. Quando um cão latia, ou quando a chuva caia, a criança sorria, hoje, você manda o cachorro calar a sua boca e diz que detesta a chuva[…] Percebe o quanto você mudou? Aqueles pequenos detalhes que antes te faziam sorrir hoje não são mais suficientes. O coração está doente, ele dói, porque as feridas que nele existem não pararam de sangrar.
A pessoa te magoou, você se calou, ela nem desconfio, ela se foi mas tudo aquilo que ela um dia te disse, está guardado, talvez de você ela nem lembre mais, não é verdade? Muitos disseram te amar, mas na primeira oportunidade que tiveram se foram. São tantas promessas sem se cumprir[…] Tantos “para sempre” que não duraram quase nada, tanta gente que se ama separada pela distância, tanta gente mentirosa, por ai, prontas a jogar com sentimentos alheios[…] Tantos sonhos frustrados, tantos corações angustiados[…]
A vida dá cor, para depois apagar você da maneira mais dolorosa possível, a vida te faz sonhar, bem alto, depois quebrar a sua asa para que você despenque da mais alta altura[…]
Hoje, toda cor se apagou, o brilho cessou, e o coração, com medo de se machucar de novo, agora está lá, escondido, amargo. E a dor? Não foi embora, o coração se acostumou com ela.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Eu ando tentando tirar um pouco de tudo o que eu sinto de mim, como se eu tivesse limpando os excessos. Sabe o excesso de dor, de saudade, de medo, de coragem, de tristeza… Até de felicidade? Mas principalmente, antes de qualquer outro, de amor. Tô querendo afastar esses excessos da vida, esses excessos que sobram quando algo acaba, e são os excessos que ficam como lembrança. Às vezes se é tão feliz, que quando não é mais, o pouco da felicidade que restou, aquele excesso, sabe? Fica atormentando, fazendo-me lembrar o quão bom era ser feliz, ou ser amado. Ou então machuca, rasga, sangra e quando passa… Você sente falta daquele peso enorme que tamanho sentimento provocava, mesmo que seja uma falta ruim. E eu não quero mais isso. Eu tô aliviada pra inflar o peito e ter orgulho de dizer que eu cansei dos excessos. Eu me amo, acima de tudo e de qualquer pessoa, eu amo muito. Eu aprendi que eu tenho que me amar, mesmo que o resto do mundo odeie. Eu rasgo meu peito, tiro tudo, se preciso, até o que não é excesso… Mas, juro, que dentro de mim não vai sobrar excessos. Não vai sobrar mais nada. E, eu corro atrás, bato o pé, implico quase sempre e choro também, choro muito. Mas quando eu lembrar que me amo muito e for embora; quando eu guardar minhas coisas dentro da mala, até as mensagens do celular… Quando eu desaparecer das redes sociais e desligar o celular durante a noite e querer dormir a madrugada inteira ouvindo algo que me acalme os nervos e não a mente, então não me espere voltar mais. Porque, eu me apego, e eu passo por cima de todos os meus orgulhos, até peço pra voltar atrás e consertar os erros. Não espere de mim frieza e indiferença, no fim de tudo. Eu não vou mudar. Quando todos os meus excessos se esgotarem, eu apenas, vou embora. E vou pra nunca mais ter que olhar pro fundo do posso novamente.