
Instantaneamente sempre tinha a resposta na ponta da lingua. Tinha aprendido a se defender ao longo do tempo. Feria mais do que era ferida, mas ainda era ferida, e como. Estupidamente grossa, sentia falta do doce, era amarga. Nada lhe preocupava muito, nada a fazia perder os fios do cabelo, nem esquentar a cabeça, sempre acreditou que se fosse pra ser, seria. Orgulhosa, impaciente, estressada. Nunca satisfeita, ansiava por mais, sempre. E ainda tinha quem a aguentava, assim, toda, sem que ela precisasse mudar, sem que a alterassem. Ainda existia gente que a amava.
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